Restam mundos a ver... Eia, heróis. — Nau que brilhas
Dentro em mim, cai rufiando à mó de irmãs galeras;
Erguer ancoras, vá, alar! às maravilhas
De um mar hirto de leões em fogo e estranhas feras!
Arquipélago argênteo, esplendidas Antilhas,
Farelhões de rubis, lumaréus de crateras,
Alfaquis de corais, por entre vós flotilhas
De áureas palandras vão rodando como esferas.
Aproar. . . subir ao céu, rumo dessa obra-prima
Vamos de perto olhar quem a faz, quem a ordena,
Quem o abismo no abismo encrava, e o estende, e o anima.
Aos deuses! . . . Ao chegar bradaremos: À cena. .
E hemos vê-los jogar os sóis abaixo e acima,
Como besantes de oiro às mãos de histriões na arena!
Excelente poema! Sublinho:«
ResponderExcluirAproar. . . subir ao céu, rumo dessa obra-prima
Vamos de perto olhar quem a faz, quem a ordena,
Quem o abismo no abismo encrava, e o estende, e o anima.» Lindo.
Parabéns.
Teresa G.