Não prima esta obra de ourivesaria
Por leve, caprichosa e delicada,
Como devera ser, como pedia
Pequena tela de oiro trabalhada...
Nem de oiro sempre: a lamina talhada
Foi do metal que às mãos acaso havia,
Logo que me soava uma harmonia
E eu via a frase em mole dança eleada.
Casando o ritmo ao frêmito das cores,
Vergéis em vale estreito enchi de flores,
Sob a cúpula azul de um céu ardente:
E indo gravar as mais triunfantes gemas,
Para as pôr dando luz em meus poemas,
Algas e Musgos burilei somente.
Gostei do visual do seu blog. Percebe-se um poeta amante da natureza que fala muito mais da relação com ela, um amor unilateral, se é que se pode dizer isso da natureza. Beijo >^:^< Kika
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