Vagas cheirando a brisas das balseiras
Que vêm do oceano, num suspiro apenas,
E trazem conchas d'oiro e de açucenas,
A' flor da areia, expondo-as em fileiras.
Grutas soltas de nácar : mais não queiras
Nestes poemas ter;são vãs phalenas,
Que, para ir illudindo algumas penas.
Ato ás asas da noite, e ahi vão ligeiras.
Verás algumas pérolas, se fores,
Quando as ondas não crespas vão rolando.
Quando da tarde a luz cambiando as cores,
E ora azul e ora verde o mar baixando.
Têm nas escamas trêmulos fulgores,
E abrem-se às praias num bocejo brando . .
Prezado sr. Luiz Delfino, parabéns pelo Blog, por seus escritos e pela frase que colocou no e-mail ""Quem lhes pode explicar que o que interessa,simplesmente, não é o saber sempre mais que se gabe,mas tão-somente o Viver, apenas, o que se sabe!" José Dias Egipto
ResponderExcluirIsso mesmo, tudo em nós pode ser vaidade, exceto o que confessamos ao Coração de Deus nossas vaidades.
Abraço fraterno
Denilsa Moreira
SONETO A LUIZ DELFINO - *25.8.1834 - +31.1.1910 - P.Alegre - RS - em 17.11.2011 - . -
ResponderExcluirLuiz Delfino, vate portentoso,
só de sonetos compôs mais de mil;
e cultuou o amor carnal e o gozo
com verve poderosa e varonil.
Não me canso de ler o caudaloso
rio dos versos de calor febril,
que brilham no céu límpido e formoso,
quando aparece assim da côr de anil !
Quantas musas e deusas exaltou
nessas poesias cultas que criou
com tanto esmero e assaz dedicação !
Por tudo o que deixou-nos na escritura
de tantas obras na literatura,
merece dos leitores a ovação !
IALMAR PIO SCHNEIDER
Para o confrade amigo Severino Silveira de Sousa,
com a estima e consideração do autor.
Ialmar Pio Schneider
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